Viveu na corte francesa e observou com atenção a superficialidade e frivolidade das mulheres, geralmente muito dadas a mexericos e ações tolas. A maioria era semialfabeta, e algumas, precariamente instruídas, tinham a intolerável afetação que resulta da cultura mal digerida. Para Fénelon, esses defeitos advinham da falsa educação, daí seu empenho em estabelecer novas diretrizes na educação da mulher:
- recomenda uma educação alegre, com base mais no prazer do que no esforço, para que as moças adquirissem instrução geral: gramática, poesia, história e leitura selecionada de obras clássicas e religiosas;
- A formação intelectual da mulher no entanto, não era absolutamente prioritária, por isso alguns cuidados precisavam ser tomados. Só as moças de tendências excepcionais seriam encorajadas a continuar os estudos, enquanto às demais reservava-se a educação religiosa e moral, que enriquecia a vida doméstica de mães e esposas.
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