Segundo uma explicação literal e, portanto, simplificada, costuma-se caracterizar a vida tribal, marcada pela tradição oral dos mitos e ritos, como pré-história, por ter ocorrido "antes da história", quando os povos ainda não tinham escrita e, por conseguinte, não registravam os acontecimentos.
A pré-história constitui um período extremamente longo, em que instrumentos utilizados para a sobrevivência humana se transformaram muito lentamente. É bom lembrar que as mudanças não ocorreram de forma igual em todos os lugares. Também não há uniformidade no tempo, uma vez que o modo de vida das tribos nos primórdios não desapareceu de todo, tanto que ainda há tribos que vivem dessa maneira na Austrália, na África e no interior do Brasil.
A Idade da Pedra Lascada (Paleolítico) e a Idade da Pedra Polida (Neolítico) representam momentos diversos, em que as tribos passam de hábitos de nomadismo - sustentado pela simples coleta de alimentos - para a fixação aos solo, com o desenvolvimento de técnicas de agricultura e de pastoreio.
A terra pertence a todos, e o trabalho e seus produtos são coletivos, o que define um regime de propriedade coletiva dos meios de produção. Em decorrência, a sociedade é homogênea, una, indivisível.
Com o tempo a metalurgia, a utilização da energia animal e dos ventos, a invenção da roda e dos barcos a vela ampliam a produção e estimulam a diversificação dos ofícios especializados dos camponeses, artesãos, mercadores e soldados, tornando as comunidades cada vez mais complexas.
Com o tempo a metalurgia, a utilização da energia animal e dos ventos, a invenção da roda e dos barcos a vela ampliam a produção e estimulam a diversificação dos ofícios especializados dos camponeses, artesãos, mercadores e soldados, tornando as comunidades cada vez mais complexas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário